Da clava ao bit: a epopeia das tecnologias até a computação

A coisa começou há uns dois milhões de anos, quando um hominídeo primitivo usou um bastão de madeira para quebrar um côco. Depois, aprendeu que lascando uma pedra era possível produzir bordas cortantes. Então a coisa não parou mais. Vieram o domínio do fogo, as cabanas e o arco e flecha. Com o tempo, a tal “coisa” passou a ser chamada de “tecnologia” e desde então tem sido o motor da inovação e das grandes transformações da sociedade.

No começo, a tecnologia que mais importava era a da agricultura. Era preciso conhecer as estações do ano, o clima, a fertilidade dos solos, as sementes e a irrigação. A agricultura fez com que as tribos nômades se tornassem grupos sedentários e esses grupos foram crescendo. Passou então a ser importante a tecnologia da construção civil, era preciso construir casas, templos e muralhas. A tecnologia bélica também ganhou relevância, afinal era necessário se proteger dos ataques de outros grupos. Tudo isso aconteceu há cerca de 20 mil anos.

A partir de um determinado momento, as necessidades das pessoas não podiam mais ser supridas por aquilo que existia dentro das muralhas e as cidades começaram a se expandir para outras regiões. Passou a ser importante, dentre outras, a tecnologia naval. Começando com a Era Viking, no Século X, chegando ao Século XV, com a época das grandes navegações.

Então, foi inventada a máquina a vapor, no final do Século XVIII. A vida das pessoas passou a ser habitada por uma série de engrenagens, correias, eixos, caldeiras e pistões. A tecnologia mecânica tornou-se a grande protagonista dessa época, havia tudo para ser construído, até os primeiros carros e aviões.

Algum tempo depois, toda essa maquinaria passou a ser iluminada por lâmpadas elétricas e as pessoas começaram a se comunicar pelo telégrafo. Chegava-se à era de tecnologia elétrica, mas não demorou muito para essa eletricidade inundar uma variedade de máquinas, como rádios e TVs. Da elétrica, fomos para a era da eletrônica.

Desse ponto, demos um grande salto na época da Segunda Guerra Mundial, quando essas máquinas começaram a pensar e surgiram os primeiros computadores. O mundo nunca mais seria o mesmo. As transformações que aconteceram nos últimos 50 anos por causa da computação foram muito maiores do que todas as transformações induzidas pelas tecnologias anteriores.

Todo mundo passou a necessitar da computação. Desde grandes corporações para fazer a gestão de seus complexos processos, até o pequeno empreendedor, que busca divulgar seu negócio em sites e redes sociais. Dessa necessidade, veio um problema: quem vai desenvolver tudo isso? E para resolver esse problema veio o “Departamento da TI”.

No início, bastava pedir aos “meninos da TI” e a coisa ficava pronta. Com o tempo, porém, os “meninos da TI” passaram a não dar conta da demanda, que só crescia, e os pedidos começaram a ficar empilhados numa fila. Essa fila recebeu o nome de “backlog”. E o backlog continua crescendo. Todos agora lidam diariamente com esse problema e precisam de estratégias para priorizar o backlog. Tornou-se uma dívida que parece que nunca vai ser paga. A soma do backlog de todas as organizações dá o chamado “backlog mundial”. É uma lista ciclópica, de demandas infinitas. A cada nova tecnologia que surge – e elas surgem todos os dias – mais itens são adicionados ao backlog. O apetite das pessoas por novas funcionalidades, novos recursos, novas versões é insaciável.

E ainda falam que os empregos vão sumir no futuro por causa da inteligência artificial. Dizem que os bots vão tomar o lugar dos humanos. Mas quem vai construir os bots? Quem vai treinar os bots? Quem vai dar manutenção nos bots? Quem vai criar os novos recursos nos bots? Não serão os “meninos da TI”, eles não conseguirão dar conta. E não apenas pelo volume da demanda, mas principalmente pelas especificidades de cada nicho.

Somente os profissionais da área conhecem os detalhes de seu nicho e serão eles que passarão a atender boa parte dessa demanda, pois eles vão aprender computação. As escolas incluirão a computação como conhecimento transversal desde a educação infantil. Nascerá uma nova categoria de profissionais que saberão tanto as competências de sua área quanto as competências de computação. Serão os chamados “profissionais híbridos”.

Só irão sobreviver as empresas que transformarem a sua TI em um recurso transversal, permeando todas as suas divisões. Os CTOs do futuro cuidarão de temas como governança, arquitetura, segurança, grandes contratos, suporte e treinamentos. Mas os desenvolvimentos ocorrerão em todas as áreas, por todos os tipos de profissionais. Surgirá toda uma nova geração de publicitários, médicos, advogados, veterinários, administradores, engenheiros, dentistas, psicólogos, jornalistas e arquitetos, entre outros, que além de conhecerem suas áreas, saberão escrever programas, organizar bases de dados e desenvolver bots em suas respectivas áreas. Somente esse tipo de profissional será capaz de dar conta de preencher os infinitos nichos que existem em todos os segmentos, através de soluções computacionais.

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